quarta-feira, 26 de março de 2014

Resenha: Mood Swing – Endless Cycle [Demo]

O movimento Straight Edge teve inicio na decada de 80 com a banda Minor Threat, e logo depois ganhou impulso em Boston com SSD, Negative FX, Gang Green. Este legado continua vivo até hoje, e muito mais forte e disseminado pelo mundo todo, uma prova disso é Mood Swing.

Banda oriunda de Sydney (Austrália, a terra dos cangurus) tem a influência do Hardcore Straight Edge dos anos 90, riffs pesados, vocal gritado, coros em algumas frases. E foi com essas influências que em Abril de 2013 lançaram a demo “Endlees Cycle”.

Abrindo o disco com força total vem a faixa intitulada “Server”, e logo em seguida “Wake Up”, na pegada do Positive Mental Atittude vem os versos:

Endless Cycle - Mood Swing
“Wake up, you’re not king
Wake up, there’s nothing to prove
Push me around, see how far I go
Take me to the edge, I’ll combust and explode
Sick of your big mouth and your attitude
Don’t kick me around, you’ve got nothing to prove
Take me to the edge, combust and explode
Take me to the edge, I’ll combust and explode
Wake the fuck up                  
Stop fucking lying, there’s no need to pretend
Your ego makes you think you’re the fucking man
But in reality you need a head check
You’re fooling no one, no need to pretend.”

Na sequência “Fi the Mould” continuando a agitação e a pegada crua clássica do Straight Edge. “Repeat” fala sobre o ciclo vicioso que a vida nos impõe, logo abaixo os versos:

“Thrown in the way
Of a cycle that just won’t let me
Escape the grip constricting me
Try and keep me stable, maintain sanity
This routine slowly killing me
Had it up to here, every day is the same
Over and over, weighing down my brain
Clawing past the surface to break myself free
Routine slowly killing me
Sick of the cycle
Sick of routine
Sick of nothing fucking changing for me
Sick of expectations
Sick of the rules
Sick of all the pressure placed on me
Routine
Routine killing me”

E sem dar chances para descanso vem “Guilt”, na pegada rápida até chegar o refrão, dando uma quebrada mas mesmo assim sem perder a potência. E as duas músicas que fecham a demo “The Bottom Rung” e “Crush” seguem na mesma cadencia do disco todo. Destaque para as músicas “Wake Up” e “Fit the Mould”.

E com o final da audição deste disqueto, chego a conclusão que o Sydney Stile está bem representado com esta demo de peso.


Resenha: Nametaker: Demo 2013

O Hardcore nasceu no final dos anos 70, começo dos 80, e desde aquela época o hardcore tem a sina de nadar contra a maré, desde suas letras, som agressivo e a própria cultura D.I.Y. E até hoje, mais de 30 anos depois, o HC continua nessa função de contra cultura. Hoje, uma boa parcela das bandas desse gênero são Vegans, e hoje eu trago uma banda de Stuttgart (Alemanhã), chamada Nametaker. Apesar da longitude suas musicas tem uma forte influência do Hardcore Nova Iorquino (que mistura o Hardcore Punk até o Rap e Hip/Hop).


Demo Nametaker
Lançando sua Demo em Novembro de 2013 esses alemães já mostra seu potencial. A começar pela faixa que abre a demo “The Harder you Fall” já mandando um “Fuck You! / Head up your ass – nose in the Sky”. Vocal claramente influenciado pelo rap e no refrão um coro gritado “YOU FALL / The harder you fall / YOU FALL”. A faixa “Count on Me” é a exaltação do Stay Free do movimento Straight Edge, e ela é a prova que é possível fazer um bom trabalho mesmo sem trago. “Upper Hand” é o destaque da Demo, Riffs pesado, Coros no refrão, Breakdown com riff marcante no final junto com coro “IF YOU DON’T TAKE A STAND – THEY’LL GAIN THE UPPER HAND”. Mas não pensem que a audição pode parar por ai, porque ainda falta “Born in Blood” com um puta refrão marcante, impossível não cantar junto:

“Born in blood – BORN IN BLOOD
He’s got the guts – GOT THE GUTS
To sacrifice – for his darker side.
Born in blood – BORN IN BLOOD
He’s got the guts – GOT THE GUTS
To sacrifice – for his darker side.”

E logo “No Need For Meat” é a ode ao Veganismo em apenas 38 segundos.

“Coz I don’t think, the planets just for us.
Coz I think, speciesism sucks.
Coz they do feel pain and I do feel shame,
when I see something that insane.

NO NEED FOR MEAT – coz they’re suffering
NO NEED FOR MILK – coz it’s killing
NO NEED FOR FUR – coz it’s retarded
No there’s no need to let ‘em bleed

NO NEED FOR MEAT – coz they’re suffering
NO NEED FOR MILK – coz it’s killing
NO NEED FOR FUR – coz it’s retarded
No there’s no need to let ‘em bleed

HEY
HEY
Let’s go the vegan way.”

E pra fechar a Demo “Drag Us To The Ground”, com outro refrão marcante, impossível não cantar junto

“NOBODY CAN DRAG US TO THE GROUND
NOBODY CAN DRAG US TO THE GROUND
We can’t be shut down, we won’t be drowned.
NOBODY CAN DRAG US TO THE GROUND “

Ao final da audição fica aquele sentimento de aproveitamento útil do tempo, não tendo perdido mais 10 minutos de sua vida. Não consigo achar expressão melhor do que um “CARALHO MANO, ESCUTA AI”.

Streaming e download: nametaker.bandcamp.com/
Obs: mensagem importante no próprio bandcamp dos caras

Download is for FREE


You're free to send us some money. 100% of the money will be contributed to an animal caring organisation (Tierheim Stuttgart)”

terça-feira, 25 de março de 2014

Resenha: Bastardo – All Over Again

Eu não sou fã de jargões ou ideias comuns passadas de pessoas para pessoas, mas o fato é que alguns desses jargões são realmente a realidade, um deles é que o Brasil é um país multicultural, de varias tradições. E nesse contexto, nossa música não seria diferente. Uma pesquisa rápida veremos que temos artistas de 0 a Z (se bobear até com símbolos) e da bossa nova até o mais extremo noise. Mas hoje vamos falar de Crossover, a mistura de metal e punk.

Bastardo, oriunda de São Paulo formada por Nino Tenório (bateria), Felipe Salutti (Baixo), Cae Magalhães (Guitarra), Diego Rocha (Guitarra) e Thiago de Jesus (Vocal), acaba de lançar (11 de março de 2014) sua demo intitulada “All Over Again”.

Capa All Over Again - Bastardo
E é com um introdução muito bem feita que “Man or Beast” começa, para logo em seguida ganhar velocidade e gritos esganiçados declamando “Normal people trying to lead quiet lives / While i'm just trying to make my time / The smell of lust, the desire for money /Like flies to shit, and bees to honey”. É com essa velocidade e berros que a música continua passando por coros e solos até chegar a seu fim. E “44 Killhers” começa um pouco mais cadenceada, riffs cavalgados, mas quando entra o vocal já retorna na velocidade, e que fôlego tem esse vocal, chegando ao solo ainda com a mesma rapidez, apenas fazendo algumas paradas clássicas do estilo. “I got the Run” aparece para os ouvintes tomarem um fôlego, introduzindo com um dedilhado, com som limpo, e logo depois um riff mais cadenceado, mas não se preocupe que eles não esqueceram que tocam thrash e volta a debulhar logo em seguida. Grande destaque para o solo desta. “Glory! The Bomb” já começa com o solo veloz e as paradas de bateria clássica. Música perfeita para abrir uma roda. Alias, essa banda deve ter uma apresentação no mínimo memorável ao vivo. E encerrando a música titulo da demo, e logo dá pra entender o motivo. A melhor do registro.

Sem sombra de dúvidas Banda de qualidade, Demo de qualidade, resenha mais do que merecida.


Streaming e download: bastardocrossover.bandcamp.com

Resenha: Mistakes – Mistakes

É impressionante como o tempo passa rápido e mais e mais bandas surgem e cada vez, o som fica mais polido, mais produzido, etc. Apesar desse cenário ainda há bandas que resistem fazendo um som cru, sem polimento, e ainda assim, conseguem soar autentico. Uma dessas bandas é o Mistakes, que recentemente lançou sua demo autointitulada. Na pegada do Hardcore Punk da velha escola, diga-se de passagem, não deixando nada a desejar para bandas gringas, a cena ganha mais uma promessa.

Capa Mistakes - Mistakes
A faixa que abre a demo é chamada “SPY”, um hardcore cadenciado com aqueles riffs clássicos do gênero, vocal arrastadão e letra curta, mostrando o que vem pela frente.

A segunda faixa “Lost” já tem uma letra mais bem trabalhada, e uns riffs mais rápidos. A letra traz “the mental prison has no way out / the door is locked and the key hás been thrown out the window / there’s no tools for healing / YOU ARE LOST INSIDE YOUR HEAD!” talvez seja fruto deste mundo competitivo que vivemos, onde se você não produz, se você não tem uma casa grande, se você não tem um carro zero, você está fora da sociedade e ninguém te leva realmente a sério, isso faz você ficar perdido dentro da própria cabeça, não sabendo o que fazer e te deixando louco. “Wild Way” vem para confirmar a mensagem da musica anterior “Without Money, without Love / Lost myself since I was Born / Should I trust in You?”. “Wild Way” é a revanche dos menos afortunados, “Spend all my time seeking ways to destroy you / This is my wild way, my sight of the world” e por ai vai.

“Stop! This voice in my head / I was born making mistakes / I’m gonna die making mistakes / I want to live life”, são frases de “Mistakes”. Esses versos me lembram o “Demonio da Perversidade” de Edgar Allan Poe, você sabe que está errado, você sabe que não deve fazer, mas é difícil evitar, é como se existisse a vontade da perversão enraizado em nossos DNAs.


“Checkmate”, “Who the Fuck are you?” e “Tired” seguem mais ou menos a mesma toada das anteriores tanto em termos líricos como sonoramente.

O disco tem dois pontos de abordagem, a mente humana em paranoia e o comportamento das outras pessoas que temos que conviver, principalmente os falsos.


Streaming e download: http://mistakessp.bandcamp.com/

segunda-feira, 24 de março de 2014

Resenha: Death Proof Hardcore – Protesto do Inferno

Oriundos de Indaiatuba, interior de São Paulo, Adolfo (Vocais), Diogo (Guitar), Guilão (Baixo) e Monstro (Bateria), formam a banda Death Proof Hardcore. Influenciados pelo Punk Rock até o Hardcore mais rápidos, o quarteto lançou em maio de 2013 o petardo “Protesto do Inferno”.

Capa Protesto do Inferno - Death Proof Hardcore
Com 4 músicas e um pouco mais de 10 minutos os caras apresentam um Hardcore Punk  de voz grossa, letras criticas e direto ao assunto. Logo de cara já mandam a música “Protesto do Inferno”, com uma pegada mais cadenciada e alguns versos que valem ser citados “Venham pra cima / Não tenho medo de apanhar / É sangue contra sangue / Vamos ver no que vai dar”, essa música em geral me lembrou os protestos de 2013. Muita gente na rua, mas pouca atitude e poucos discursos articulados. Sem contar na ação direta sendo noticiado pelos meios de comunicação como apenas um ato de vandalismo. E o povo sendo uma massa de manobra. Dentro deste contexto, me parece que o refrão se encaixa muito bem “Mortos famintos / Parados na beira da pista / Protesto do inferno / Por um mundo mais capitalista”. Logo em seguida vem “Sociedade Equivocada” com uma pegada mais rápida e a letra fácil de compreender. Letra esta que vale posta-la na integra, segue:

Não me diga o que fazer
Não, não tente entender
E não pense em insistir
Meus caminhos já escolhi
Sociedade equivocada
Representação de nada
Que a política do Brasil
Vai pra puta que pariu
Vai pra puta que pariu
Vagabundos dão risada
Pedem imposto e não fazem nada
Pela fome nada
E a miséria nada
Passam o ano todo             
Só dando risada
Pela fome nada
E a miséria nada
Passam o ano todo
Só dando...
Todo o meu trabalho
Meu dinheiro suado
Pagam suas contas
Compram os seus carros,
Suas motos, iates e suas vadias.
Eleições no Brasil
Não voto nunca mais”.
(Sociedade Equivocada – Death Proof Hardcore)

Ao ver uma letra desta eu não consigo pensar em mais nada a não ser na falta de representatividade do nosso sistema político, onde poucos têm o poder de decisão sobre muitos e estes desconhecem a realidade da maioria. Vem mandato e vai mandato e nenhuma mudança drástica é feita.

“Fingir Acreditar” parece ser a continuação de “Sociedade Equivocadas”, continuando o assunto da falta de representatividade de nosso modelo eleitoral, mas nessa, com uma ótica mais nas mentiras que os candidatos proclamam pra tentar angariar nossos votos.

E a ultima “Sempre Escravos” é a finalização do assunto. Sabemos que estamos sendo enganados, mas nos convenceram a consentir, “Hoje as correntes / Não estão mais em nossas mãos / Acreditamos / Que não estamos na prisão / Acomodados / Nos convenceram a consentir / Sempre escravos / Acostumados a servir”

Protesto do Inferno é EP digno de estar sempre em nossa playlist do dia-a-dia, recomendável a todos fãs do estilo. E Death Proof Hardcore prova que o Hardcore também vive no interior.



sexta-feira, 21 de março de 2014

Noticia: Bandanos - Ouça nova música


Hoje, dia 21 de março o grupo Bandanos, famoso por fazer um som Crossover, lançou para streaming sua nova música "Nova Onda de Violência". Música que fará parte de seu novo disco "Nobody Brings My Coffin Until I Die" que será lançado pela Läjä Rex (lajarex.bandcamp.com).

Ouça a música aqui: http://bandanos.bandcamp.com/album/nobody-brings-my-coffin-until-i-die-2014


Resenha: Distopía – Errantes En Un Mundo Dominado Por Presuntas Certezas

Assim como a distopia ficcional o som desta banda de Santiago (Chile) lembra os sons da catástrofe de uma sociedade dominada pelo totalitarismo, autoritarismo e controle opressivo do Estado.
Adeptos ao veganismo eles declaram em sua pagina no Bandcamp:

"Los participantes del movimiento, si realmente queremos que esto siga adelante, tenemos que ser fuertes y críticos con nosotros mismos. No debe quedar nuestra crítica en el nivel cognitivo, del pensamiento, sino que debe ser a todos los niveles. También al nivel de valores y actitudes.Debemos ser capaces de cuestionar esos valores y actitudes, lograr cambiarlos y darnos cuenta en lo más profundo de nosotros que la gente que rescata animales enjaulados, animales cuya única oportunidad es esta- que alguien tenga la bondad de rescatarlos- es gente "buena",gente compasiva, gente con un gran corazón y que nosotros somos gente así. Entonces cuando consigamos tener estos conceptos claros en lo más profundo de nosotros, reflejaremos lo que llevamos dentro en nuestras acciones y comportamientos. Entonces seremos completamente coherentes con nuestra lucha, con nuestras ideas y pensamientos. "

É com estas questões que, em 12 de Novembro de 2013, os caras lançam o registro “Errantes en un Mundo Dominado por Presuntas Certezas”. E em minha mente dominada por supostas certezas, este é um ótimo registro. Fazendo um Crusty/Punk/Hardcore/D-beat - rotule dá maneira que quiser - em 5 faixas e aproximadamente 11 minutos, eles passaram sua mensagem.

Errantes en un Mundo Dominado por Presuntas Certezas
Logo de cara vem a faixa “Humilhados” com uma intro muito bem feita e logo em seguida os berros declarando “humillados por el peso del trabajo / métodos de esclavitud moderna / sin quererlo hacemos girar el motor / que destruye nuestras vidas / a cambio de papeles / creyendo que solucionaran nuestros problemas”. E em seguida vem a faixa “Estructuras”, assim, sem introdução, já começando com as criticas de nossas estruturas sociais que nos causam medo e nos condenam.  Já “Errantes” não é um grito de revolta, mas sim libertário. Mas em “Nvnca Más” o grito de revolta reaparece, com uma letra tão forte que me fez querer posta-la por inteiro, segue:
“Domesticadas sociedades, fabricadas para satisfacción de una minoría.
cada aspecto de ellas encierra a nuestro corazón entre oxidadas jaulas
seda nuestras mentes con banalidades
que insensibilizan nuestro interior
Hunde cada trozo de amor a la libertad
bajo el negro concreto de nuestra cuidad
lo que amenaza el cotidiano, lo declaran ilegal
excusándose con la paz y la seguridad

pero son ellos los que tienen las armas
son ellos los que escupen negros ríos sobre verdes bosques

una podrida realidad / que se clava en nuestro pecho,
se arrastra por nuestras gargantas y vomitamos angustia, dolor y rabia

ANGUSTIA, DOLOR Y RABIA

Sumisos, nunca más!

La civilización será el infortunio, la razón por la cual tus armas apuntaran Tú cabeza.”

E depois de todas estas criticas a nossa sociedade, mais um berro declara “El humano El câncer de La tierra” na letra de “Cancer”.
Sem sombra de dúvidas este é um ótimo registro, indicado para todos adoradores de barulheiras.

Streaming e download: http://distopiabanda.bandcamp.com/

quinta-feira, 20 de março de 2014

Resenha: The Drag Hook – Lethal Dose

The Drag Hook é uma banda de Hardcore Punk de Cleveland (Ohio, EUA) que faz um som sujo, rápido e pesado, por vezes beirando ao Crusty. Seguindo a ética Straight Edge/Vegan o grupo lançou em 09 de Janeiro o registro “Lethal Dose”.
Em pouco mais de 6 minutos os caras mostram para o que vem, fazer um hardcore rápido, sujo, gritado, sem muitas frescuras, músicas curtas e com letras, principalmente, propagando ideias Veganas. Podemos ver isso nas musicas “Ignorance is Complicity” e “Not in my Name”, com os versos:

Capa Lethal Dose - The Drag Hook
“they live in the space you ignore
they die on the killing room floor
because they're born for you to waste
they give their lives for the way they taste
this is real monstrosity
ignorance is complicity
Breed them in new mutated forms
so fat they cant lift themselves off the floor
dying in numbers too large to record
sold to your plate before they are born
this is real monstrosity
ignorance is complicity
everyone knows the difference
between chained and free
there will be a war
until every cage is empty”
(Ignorance is Complicity)

e

“let them suffer no more for me
let the walls that cage them topple over, let them be free
let the hand that grips the whip be severed clean
let eyes that witness and do nothing, no longer see
carry their cries out to every ear
let no one enjoy their pain without having to hear
Bread to be tortured and killed
raped into existence then fed to the world
this will not be my legacy
i wont go down with the rest of my species.”
(Not in my Name)

Com 7 faixas o disco se mostra coeso, sem ter uma ou outra musica que não encaixa muito bem. Grande destaque para as musicas “Excuses, Excuses”, “Ignorance is Complicity” e “Not in my Name”.

Lethal Dose é um registro que me agradou muito tanto sonoramente como liricamente, é um registro que indico para todos, independente de serem, ou não, Vegans e/ou Straight Edge. 

Streaming e Download: https://thedraghook.bandcamp.com/